Devido a uma nova onda de casos de coronavírus a cidade de Xangai está sofrendo com muitos casos da doença, levando o porto da cidade asiática a ficar aglomerado.
A cidade de Xangai registra a pior onda de covid desde o começo da pandemia, em Wuhan, há um pouco mais de dois anos. No ano passado, o porto de Xangai foi responsável por 17% do tráfego de contêineres e 27% das exportações da China.
Entretanto, o confinamento da cidade cria impasses para a chegada dos caminhões para transportar as mercadorias a outros destinos ou distribuí-las às fábricas próximas. Várias indústrias, como a Volkswagen e a Tesla, precisaram parar suas atividades.
“As restrições afetam principalmente as estradas de entrada e saída do porto, resultando em um acúmulo de contêineres e uma redução de 30% na produtividade”, disse Mike Kerley, gerente de investimentos da empresa Janus Henderson. Soma-se isso a escassez de trabalhadores portuários para processar os documentos essenciais para que os navios entreguem suas cargas ou realizem a inspeção de saída.
Os barcos também estão aglomerados na costa e nos canais próximos do porto à espera da autorização para atracar.
Os dados da consultoria VesselsValue mostram como os tempos de espera subiram para navios tanque, navios graneleiros e navios cargueiros.
Outro obstáculo é que muitos contêineres estão parados no porto, o que coloca outra vez a cadeia de suprimentos global em risco no momento em que os analistas acreditavam em sua retomada após a pandemia. Apesar de seguir seguir em funcionamento, o porto segue cada vez mais congestionado.
Redação: Victor Boscato – Supervisionado por: Fernanda Zambianco)
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