Binance progride em aprovação para atuar em Abu Dhabi

Foto: @diana.grytsku/Freepik

A corretora de criptomoedas Binance progrediu na busca de uma aprovação regulatória de reguladores financeiros para atuar em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos, segundo o centro financeiro internacional Abu Dhabi Global Market.

A exchange conseguiu a aprovação de uma Permissão de Serviços Financeiros (ou FSP, na sigla em inglês) da Autoridade Regulatória de Serviços Financeiros de Abu Dhabi (ou FSRA). A autorização é dada à Binance para que atue como uma “broker-dealer” de ativos virtuais.

“Broker-dealer” é a expressão utilizada a uma pessoa ou empresa envolvida na aquisição e venda de valores mobiliários em nome de seus clientes.

“Estamos felizes [em anunciar] que a Binance recebeu uma Aprovação a Princípio no ADGM e estamos empolgados em apoiá-la à medida que trabalha para estabelecer uma posição e presença em Abu Dhabi, a capital dos EAU [Emirados Árabes Unidos]”, relatou Dhaher bin Dhaher, CEO da autoridade de registro do ADGM, em um comunicado em conjunto com a notícia.

Richard Teng, líder comercial da Binance no Oriente Médio e no Norte da África, declarou que estava bem esperançoso. “A Binance está interagindo cada vez mais com reguladores globais, como ADGM, como parte de seu contínuo comprometimento em respeitar padrões globais e fomentar, de forma coletiva, os desenvolvimentos e o crescimento sustentável do ecossistema cripto”, disse Teng.

No mês passado, a Binance tinha conquistado uma licença do Banco Central de Bahrein (ou CBB) para atuar como uma fornecedora de serviços com criptoativos na região.

No último domingo (10), CZ havia respondido uma postagem no twitter que dizia que era “interessante” ver a Binance operar no Oriente Médio após ser “rejeitada” em todos os outros lugares.

“[A Binance] não [foi] rejeitada em todos os lugares. Mais [está] por vir”, retrucou o CEO.

Um dos motivos que leva a Binance a querer expandir para o Emirados Árabes Unidos é o poder aquisitivo que circula no país. Um grande exemplo disso é o indiano Gautama Adani, que aumentou o valor da sua conta em quase 80% na passagem de 2021 para 2022, de US$ 50,5 bilhões para US$ 90 bilhões, devido a participação em seis empresas listadas na bolsa.

Redação: Victor Boscato – Supervisionado por: Fernanda Zambianco)

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