Índice de inflação da Construção acelera 0,87% em abril

Foto: Pixabay

O Índice Nacional de Custo da Construção – Mensal (INCC-M), registrou crescimento de 0,87% no mês de abril, percentual maior do que o observado no último mês, quando o índice apresentou variação de 0,73%, segundo o cálculo do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre).

Com esse dado, o índice acumula avanço de 2,74% no ano de 2022 e de 11,54% em 12 meses. No mesmo mês do ano passado, o índice tinha acelerado 0,95% no mês e acumulava alta de 12,82% em 12 meses.

A taxa do índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços passou de avanço de 0,37% no último mês para 1,24% em abril. Nesse grupo, a taxa correspondente a Materiais e Equipamentos cresceu 1,35% neste mês, após oscilar 0,29% em março. A variação relativa a Serviços foi de 0,79% no mês passado para 0,73% em abril. Neste grupo, vale ressaltar a retração da taxa do item refeição pronta no local de trabalho, que caiu de 1,32% para 1,09%. A taxa de variação referente ao índice da Mão de Obra registrou crescimento de 0,46% em abril, após avançar 1,12% um mês antes.

Os destaques entre os subitens que formam o INCC-M de abril foram os preços da massa de concreto (0,85% para 4,21%), cimento Portland comum (-0,55% para 2,80%), ajudante especializado (1,09% para 0,46%), tubos e conexões de ferro e aço (0,66% para 2,32%) e vergalhões e arames de aço ao carbono (-3,08% para 1,24%).

Já os que contribuíram para segurar o avanço do indicador, em contrapartida, foram os condutores elétricos (-0,25% para -0,68%), tubos e conexões de PVC (1,57% para -0,12%, compensados (-0,53% para -0,45%), rodapé de madeira (0,45% para -0,75%) e esquadrias de alumínio (-0,79% para -0,07%).

Entre as sete capitais analisadas pela Fundação, em cinco foi observado aumento na variação no período: São Paulo (0,12% para 0,71%), Rio de Janeiro (0,40% para 0,64%), Porto Alegre (-0,03% para 0,38%), Brasília (0,30% para 0,72%) e Recife (0,41% para 0,98%). No sentido contrário, registraram alívio nas taxas Belo Horizonte (3,42% para 2,65%) e Salvador (2,24% para 0,38%).

Redação: Victor Boscato – Supervisionado por: Fernanda Zambianco)

Contato: [email protected]

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.