Arrecadação federal chega a R$ 195 bilhões em abril, valor recorde para o mês

Foto: Freepik

No mês de abril, a arrecadação de impostos, contribuições e demais receitas federais chegou a R$ 195,1 bilhões, divulgou a Secretaria da Receita Federal nesta quinta-feira (26). Frente a abril do último ano, quando a arrecadação foi de R$ 175,9 bilhões (valor já corrigido pela inflação), ocorreu crescimento real de 10,94%.

A arrecadação de abril deste ano também é recorde para o mês desde 1995, 27 anos atrás, quando foi iniciada a série histórica. De acordo com a Receita Federal, a arrecadação recorde no último mês está relacionada com o patamar de atividade e com o avanço dos preços de produtos básicos, dos combustíveis, entre outros.

Em abril, as vendas de bens aceleraram 4,5% e de serviços subiram 11,4%, frente ao mesmo mês do ano passado.

Os números sinalizam também que o IRPJ e a CSLL, tributos sobre faturamento e lucro das empresas, acumularam R$ 48,1 bilhões em abril, com aumento real de 21,53%.

“Importante observar que houve pagamentos atípicos de, aproximadamente, R$ 3 bilhões, por empresas ligadas ao setor de commodities [produtos básicos, como alimentos e petróleo]”, destacou a Receita.

A elevação no preço dos combustíveis, devido ao conflito no leste europeu, também impulsionou os valores arrecadados com o setor pelo governo federal, que dispararam de R$ 3,1 bilhões, em abril do ano passado, para R$ 7,5 bilhões no último mês.

No acumulado dos primeiros quatro meses de 2022, segundo dados oficiais, a arrecadação federal soma R$ 743,2 bilhões.

Em valores corrigidos pela inflação, a quantia corresponde a R$ 757,8 bilhões (novo recorde), o que sinaliza uma elevação real de 11,05% na comparação com a mesma época do último ano (R$ 682,4 bilhões).

Os números da Receita Federal apontam que essa também foi a arrecadação mais alta para o quadrimestre dos meses de janeiro a abril de um ano, desde o começo da série histórica, em 1995.

O bom resultado colabora para que governo chegue a sua meta fiscal para o ano, que é de déficit de até R$ 170,5 bilhões.

Redação: Victor Boscato – Supervisionado por: Fernanda Zambianco)

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