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O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) do Brasil cresceu em junho para seu patamar mais elevado em sete meses, influenciado pela aceleração da atividade econômica no primeiro semestre e maior controle da pandemia, mesmo que as perspectivas para os meses seguintes sigam cautelosas, externou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta terça-feira (05).
A FGV relatou que o IAEmp, que antecipa os rumos do mercado de trabalho no Brasil, subiu 1,0 ponto no último mês, a 81,9 pontos, maior nível desde novembro do último ano (83,0 pontos).
Cinco dos sete componentes do índice geral colaboraram para o resultado positivo de junho, de acordo com a FGV, com a principal ajuda – 0,6 ponto – vindo do indicador de Tendência dos Negócios da Indústria.
“O IAEmp avança pelo terceiro mês consecutivo, confirmando o momento favorável do mercado de trabalho na primeira metade do ano”, relatou em nota Rodolpho Tobler, economista da FGV Ibre. “O aquecimento da atividade econômica aliado ao maior controle da pandemia favoreceram a criação de vagas nesse período, mas a desaceleração da taxa de crescimento do indicador e o patamar ainda baixo sinalizam cautela para os próximos meses.”
O economista também informou ser possível haver novas elevações no IAEmp, porém que a tendência para o resto do ano é de maior variação devido à incerteza do ambiente macroeconômico.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na última semana que a taxa de desemprego do Brasil recuou mais do que o projetado no trimestre até maio e foi inferior a 10% pela primeira vez desde o início de 2016, com o país apresentando o maior número de pessoas ocupadas da série histórica. Mesmo assim, os dados seguiram a demonstrar fortes quedas de rendimento devido à alta inflação.
(Redação: Victor Boscato – Supervisionado por: Fernanda Zambianco)
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