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Na manhã desta quarta-feira as taxas dos títulos públicos encolheram, em dia de decisão do Comitê de Política de Monetária (Copom), que tende a aumentar a Selic, de acordo com as projeções do mercado.
Sobre os prefixados, as taxas retraíram até 6 pontos-base. Já nos papéis de inflação, os retornos reais seguiram equilibrados. O movimento é o contrário ao observado na terça-feira (2), quando as taxas aceleraram, influenciadas pelo noticiário externo.
De acordo com Igor Cavaca, gestor da Warren Asset Management, a ligeira regressão nas taxas prefixadas reflete um movimento de correção dos ganhos da sessão passada. Ele aponta que o movimento está relacionado às projeções de elevação do mercado de 0,50 ponto percentual na taxa básica de juros.
Entretanto, Cavaca ressalta que o comunicado não deve deixar claro se ocorrerá novos movimentos no mesmo sentido em reuniões subsequentes. “Caso isso aconteça, o mercado pode entender a comunicação da autoridade monetária como mais branda e levar a altas adicionais nas taxas amanhã”, avalia.
Dentro do Tesouro Direto, o maior encolhimento era nas taxas dos títulos de médio prazo. O Tesouro Prefixado 2029 oferecia às 9h22 um retorno anual de 12,90%, mais baixo do que os 12,96% vistos na sessão anterior.
Em relação Tesouro Prefixado 2025 demonstrava uma rentabilidade anual de 12,73%, inferior aos 12,77% observados ontem. Enquanto o Tesouro Prefixado 2033, com juros semestrais, oferecia um retorno anual de 13,00%, mais baixo do que os 13,02% da terça-feira (2).
(Redação: Victor Boscato – Supervisionado por: Fernanda Zambianco)
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