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O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, relatou hoje (5) que no ano de 2031, a energia solar deve ser equivalente a algo próximo de 17% da matriz brasileira. Segundo o ministro, hoje em dia as fontes fotovoltaicas respondem por 7,7% da eletricidade gerada no Brasil.
“No ano passado, a geração distribuída no Brasil foi a quarta em crescimento no mundo, superada apenas por países como Estados Unidos, China e Índia. Eu acho que nós estamos muito bem posicionados”, disse o ministro ao comentar na abertura de um seminário feito pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A geração distribuída é a maneira de produção de energia realizada pelos próprios consumidores, como as casas ou empresas que instalam placas para a geração da energia solar.
Sobre a energia eólica, Bento Albuquerque relatou que a estimativa é manter ao longo dos próximos dez anos o percentual de 11% de presença na matriz energética do pais. “A geração eólica cresceu 330% desde 2014. E é atualmente responsável por mais de 11% da nossa matriz elétrica”.
Albuquerque disse que deve ocorrer no mês de junho o leilão de concessão para criação de linhas e instalações de transmissão de energia. No total serão leiloados 13 lotes que englobam 13 estados, com uma projeção de R$ 15,3 bilhões em investimentos e a instalação de 4,5 mil quilômetros em linhas de transmissão.
De acordo como Marco Legal, os consumidores que geram a própria energia passarão por uma transição que possibilitará a eles pagar a tarifa sobre a distribuição dessa energia.
Também está confirmado que os sistemas já em vigor e as novas solicitações, de até 500 kW (quilowatts), feitas depois de 12 meses da publicação da lei — até janeiro de 2023 — ainda serão beneficiadas pelas regras atuais por pelo menos até 2045.
Redação: Victor Boscato – Supervisionado por: Fernanda Zambianco)
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