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O Brasil gerou 136.189 empregos com carteira assinada no mês passado, no terceiro mês consecutivo de saldo positivo, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados hoje pelo Ministério do Trabalho e Previdência. O resultado é a diferença entre 1.953.071 contratações e 1.816.882 demissões observadas no mês.
Apesar do crescimento, o número divulgado é menor que a metade do saldo do segundo mês do ano, quando mais de 329 mil postos foram criados.
Em relação ao acumulado do ano até o mês de março, o saldo é de 615.173 vagas de trabalho formais geradas. Atualmente, o total de empregos com carteira assinada no país é de 41.293.528.
Mesmo o saldo de vagas sendo positivo, o salário médio de admissão retraiu para R$ 1.872,07 — R$ 38,72 inferior ao registrado no mês passado, um recuo de 2,03%.
No mês de março, quatro dos cinco setores da economia apresentaram saldo positivo na geração de empregos formais, como: Serviços, com 111.513 novas vagas, Construção, com 25.059 novas vagas geradas, Indústria geral, com 15.260, e Comércio, com 352.
Com o encerramento de 15.995 postos de trabalho, o setor que compreende agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura foi o único com balanço negativo em março.
Quatro das cinco regiões brasileiras registraram mais contratações que desligamentos no mês passado, ainda de acordo com o Caged. A única que apresentou regressão foi o Nordeste, com o encerramento de 4.963 postos —redução de 0,07% frente ao mês passado.
Em números absolutos, o Sudeste ficou no topo, com a geração de 75.804 empregos com carteira assinada. Logo atrás vem o Sul (33.601), Centro-Oeste (20.262) e Norte (9.357).
Levando em consideração a porcentagem da variação, o ranking se altera: o Centro-Oeste apresentou 0,57% de avanço na passagem de fevereiro para março; logo na sequência vem Norte (0,48%), Sul (0,43%) e Sudeste (0,36%).
Redação: Victor Boscato – Supervisionado por: Fernanda Zambianco)
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