Desemprego registra estabilidade em 11,1% no 1º trimestre, chegando a 11,9 milhões de pessoas

Foto: niekverlaan/Pixabay

A taxa de desemprego no Brasil registrou 11,1% no primeiro trimestre deste ano, com 11,9 milhões de indivíduos procurando emprego no país. Sobre o trimestre anterior, ocorreu equilíbrio, quando a taxa observada também foi de 11,1%. Foi verificada uma retração de 3,8 pontos percentuais em comparação com o mesmo trimestre de 2021 (14,9%). A renda média, no entanto, recuou 8,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada hoje (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A taxa de desocupação é a mais baixa para um trimestre finalizado em março desde 2016, quando também foi observada taxa de 11,1%.

Já a população ocupada, projetada em 95,3 milhões, encolheu 0,5% na comparação trimestral, o que corresponde a 472 mil pessoas a menos no mercado de trabalho. Contra o mesmo período do último ano, o número cresceu 9,4% (mais 8,2 milhões de pessoas).

A previsão do rendimento médio real foi de R$ 2.548 pelo IBGE, um avanço de 1,5% frente ao trimestre finalizado em dezembro. Entretanto, na comparação com o trimestre encerrado no mês de março do último ano, houve regressão de 8,7%.

Já a massa de rendimento ficou estável em comparação ao trimestre passado. Ela foi projetada em R$ 237,7 bilhões, ficando equilibrada também na comparação com o mesmo período do ano passado.

A taxa de informalidade registrou 40,1% da população ocupada, o que corresponde a 38,2 milhões de trabalhadores informais. No trimestre de outubro a dezembro, a taxa tinha sido de 40,7% e, no mesmo trimestre do último ano, 39,1%

A regressão dos trabalhadores por conta própria frente ao último trimestre foi de 2,5%, o equivalente a saída de 660 mil pessoas dessa categoria. Desses, 475 mil eram trabalhadores sem CNPJ.

Segundo o instituto, a população subutilizada registra o número de 26,8 milhões de pessoas, contração de 5,4% (menos 1,5 milhão de pessoas) em relação ao trimestre passado e de 20,3% (menos 6,8 milhões de pessoas) na comparação com o mesmo trimestre do último ano.

Já os desalentados, aqueles que desistiram de encontrar trabalho — somam 4,6 milhões de pessoas, encolhimento de 4,1% em comparação com o trimestre passado e queda de 22,4% (menos 1,3 milhão de pessoas) contra igual trimestre de 2021.

Redação: Victor Boscato – Supervisionado por: Fernanda Zambianco)

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