Indicador Antecedente de Emprego recua 0,1 ponto em março contra fevereiro

Foto: Pixabay

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) registrou uma leve retração de 0,1 ponto de janeiro para março, o quinto mês consecutivo de queda, recuando aos 75 pontos, nível mais baixo desde agosto de 2020, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta terça-feira. Em médias móveis trimestrais, o IAEmp cedeu 2,3 pontos.

De acordo com Rodolpho Tobler, economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), o desempenho do indicador no mês passado pode ser visto como um ato de comodismo, após quatro meses seguidos de retrações. Ocorreu influência positiva das estimativas do setor de serviços, devido a melhora da pandemia de covid-19, mas o IAEmp ainda está em um patamar considerado fraco.

“A recuperação do mercado de trabalho nos próximos meses depende de uma recuperação mais forte da atividade econômica, mas o elevado nível de incerteza continua sendo um fator de risco”, disse Tobler, em nota oficial.

O Indicador Antecedente de Emprego sugere projeção de criação de vagas seguintes, quanto mais elevado for o nível, mais aceitável o resultado. O indicador é composto por uma combinação de séries tiradas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, todas analisadas pela FGV. O propósito é adiantar os rumos do mercado de trabalho no Brasil.

No mês de março, quatro dos sete componentes do IAEmp colaboraram negativamente para o resultado final. As principais pressões vieram dos itens que medem a Tendência dos Negócios nos próximos seis meses na Indústria, que influenciou com recuou de 0,6 ponto, e o Emprego Local Futuro sob o ponto de vista do Consumidor, que caiu 0,4 ponto. No sentido contrário o componente de Situação Atual dos Negócios dos Serviços colaborou positivamente com 1,0 ponto.

Redação: Victor Boscato – Supervisionado por: Fernanda Zambianco)

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