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Influenciado principalmente pelos grupos Transportes e Habitação, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor – Amplo 15 (IPCA-15), considerado uma prévia da inflação oficial (IPCA), arrefeceu a 0,13% em julho, após apresentar 0,69% em junho, segundo os dados divulgados nesta terça-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa é a menor oscilação mensal desde junho do ano retrasado, quando ficou em 0,02%.
Considerando o acumulado dos últimos 12 meses, o índice tem elevação de 11,39%, ainda bem superior à meta do BC (Banco Central) para a inflação em 2022, de 3,5%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos — ou seja, oscilando entre 2% e 5%. Já ao longo deste ano, o IPCA-15 acumula avanço de 5,79%.
O IBGE enfatizou que a diminuição das alíquotas do ICMS sobre os combustíveis, energia elétrica e comunicações colaborou para o resultado.
O grupo de transportes registrou uma retração significativa, com a gasolina recuando 5,01% e o etanol, 8,16%. Entretanto, outros setores de serviços e produtos seguiram acelerando.
A maior influência do mês foi do grupo de alimentação e bebidas, que cresceu em relação ao mês passado e avançou 1,16%. O leite longa vida foi o que mais acelerou de preço no grupo Alimentação em julho, com elevação de 22,27%. Laticínios também cresceram, como requeijão (4,74%), manteiga (4,25%) e queijo (3,22%). Outros destaques foram as frutas, que subiram 4,03%, o feijão-carioca (4,25%).
Seis grupos de serviços e produtos cresceram na prévia do mês, enquanto três (Transportes, Habitação e Comunicação) encolheram. Vestuário (1,39%), Alimentação e bebidas (1,16%), Despesas pessoais (0,79%), Saúde e cuidados pessoais (0,71%), Artigos de residência (0,39%), Educação (0,07%), Comunicação (-0,05%), Habitação (-0,78%) e Transportes (-1,08%).
(Redação: Victor Boscato – Supervisionado por: Fernanda Zambianco)
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