G7 alerta Rússia para consequências econômicas em caso de invasão

Foto: jannoon028/Freepik

Nesta segunda-feira (14) foi emitido um sinal de alerta para a Rússia pelos ministros da Economia dos países do G7, sobre consequências econômicas “massivas” caso uma invasão na Ucrânia realmente ocorra. “O aumento contínuo das forças armadas russas nas fronteiras da Ucrânia é motivo de grande preocupação”, escreveram em comunicado.

No texto, os ministros destacam que estão de prontidão para agir rápida e decisivamente para apoiar a economia ucraniana. “Qualquer outra agressão militar da Rússia contra a Ucrânia será recebida com uma resposta rápida, coordenada e vigorosa. Estamos preparados para impor coletivamente sanções econômicas e financeiras que terão consequências massivas e imediatas na economia russa”, acrescentam os representantes.

Fazem parte do G7: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido.

No último domingo (13), o chanceler alemão, Olaf Scholz, sinalizou à Rússia sobre sanções imediatas e “reações duras” caso o país coloque em prática o ataque a Ucrânia, mantendo um tom firme antes da reunião com o presidente russo, Vladimir Putin, que ocorrerá nesta semana.

Scholz parte em voo para Kiev Hoje (14) para participar de uma reunião com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, e viaja para Moscou na terça-feira (15) para um encontro com Putin, como parte dos esforços diplomáticos para minimizar as tensões. As duas viagens têm como objetivo sondar e garantir a paz entre os países.

“Um acordo militar contra a Ucrânia que coloque em risco sua integridade territorial e soberania resultará em duras reações e sanções que preparamos cuidadosamente e que podemos colocar em vigor imediatamente, junto com nossos aliados na Europa e na Otan”, relatou Scholz em comentários rápidos a repórteres.

Os Estados Unidos informaram que os militares russos, que têm mais de 100.000 soldados reunidos próximos a Ucrânia, podem iniciar a invasão a qualquer instante. Contudo, a Rússia não confirma que esses são os planos e que suas ações são uma resposta à agressão dos países da Otan.

(Redação: Victor Boscato – Supervisionado por: Fernanda Zambianco)

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