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O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro apresentou elevação pelo quarto trimestre seguido desde o ano passado, influenciado pelo avanço no setor de serviços. De acordo com os dados divulgados nesta quinta-feira (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a expansão foi 1,2% frente ao primeiro trimestre deste ano, totalizando R$ 2,4 trilhões em valores correntes. Em 2022, o primeiro semestre acumula aceleração de 2,5%.
Em comparação com o mesmo trimestre do último ano, o aumento é de 3,2%.
Com o resultado, a atividade econômica do país está 3% superior ao nível pré-pandemia, apresentado no quarto trimestre de 2019, e registra o segundo patamar mais elevado da série, atrás apenas do observado no primeiro trimestre de 2014.
Os três setores da economia — indústria, serviços e agropecuária — registraram elevação no trimestre, mas, segundo o IBGE, o setor de serviços foi o que mais puxou para cima o resultado, com aumento de 1,3%.
“Os serviços estão pesando 70% da economia, então têm um impacto maior nesse resultado. Dentro dos serviços, outras atividades de serviços (3,3%), transportes (3,0%) e informação e comunicação (2,9%) avançaram e puxaram essa alta. Em outras atividades de serviços, estão os serviços presenciais, que estavam represados durante a pandemia, como os restaurantes e hotéis, por exemplo”, disse a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis.
Segundo o IBGE, a indústria cresceu 2,2%, com avanço em todos os subsetores. Ênfase para os desempenhos positivos de 3,1% nas atividades de eletricidade, gás, água, esgoto e gestão de resíduos; de 2,7% na construção; e de 2,2% nas indústrias extrativas.
“Houve crescimento em todos os subsetores da indústria. Um deles é a construção civil, que vem enfrentando problemas há anos e foi bastante afetada na pandemia, mas está se recuperando há alguns trimestres”, avaliou Palis.
(Redação: Victor Boscato – Supervisionado por: Fernanda Zambianco)
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