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Os preços ao produtor no Brasil encolheram 0,54% no penúltimo mês do ano passado, quarta taxa negativa consecutiva, externou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (04).
A deflação observada no mês de novembro, entretanto, veio mais arrefecida do que aquela registrada em outubro, quando os preços na indústria apresentaram contração de 0,86%. Com esse resultado o índice passa a acumular em 12 meses elevação de 4,39%.
As quatro maiores oscilações foram vistas em outros produtos químicos (-4,41%); fumo (2,38%); perfumaria, sabões e produtos de limpeza (2,04%); e impressão (1,95%).
“A maior influência na queda de preços na indústria química, em outubro e novembro, está relacionada com a redução dos preços dos adubos. O Brasil importa grande parte do que consome, logo os preços dos produtos produzidos aqui acompanham os preços internacionais, e esses, depois de terem sido elevados no começo do conflito europeu, começaram a cair, com certa normalização dos fluxos de comércio”, disse o gerente de Análise e Metodologia do IBGE, Alexandre Brandão.
Tambem houve destaque na retração de 0,70% em alimentos, de acordo com Brandão puxada pela entrada da safra de alguns produtos e uma procura menor em outros.
Redação: Victor Boscato
