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A utilização do cheque no Brasil segue caindo no país, em 2022 foram compensados 202,8 milhões de documentos, queda de 7,3% frente a um ano antes. Levando em consideração a comparação com 1995, início da série histórica, quando foram compensados 3,3 bilhões de cheques, a retração registrada é de 94%, segundo a Compe – Serviço de Compensação de Cheques e foram externadas pela Febraban nesta terça-feira (24).
O crescimento dos meios de pagamento digitais, como internet e mobile banking, e a criação do PIX no pré-pandemia são as principais razões que explicam a grande diminuição vista ao longo de cerca de 30 anos no uso do cheque.
“Atualmente, sete em cada dez transações bancárias no país são feitas pelos canais digitais (internet e mobile banking), reflexo da comodidade, velocidade e segurança oferecidas por estes meios de pagamentos. Soma-se a isso também o Pix, que ao longo de dois anos de funcionamento, se consolidou como o meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros”, disse Walter Faria, diretor-adjunto de Serviços da Febraban.
Mesmo com a redução do número dos cheques compensados em 2022, o número total do volume financeiro dos documentos seguiu equilibrado passando de R$ 667 bilhões em 2021 para R$ 666,8 bilhões no ano passado.
A pesquisa também apontou que o valor médio do cheque subiu de 2021 para 2022- passou de R$ 3.046,52 para R$ 3.257,88.
