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O Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) recuou 0,38% em julho, na primeira deflação desde o final do ano passado, e levou a elevação acumulada 12 meses de volta a um dígito pela primeira vez em mais de um ano, espelhando as baixas mais fortes nos custos de commodities e produtos energéticos, externou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira (5).
O resultado veio depois do aumento de 0,62% em junho. A projeção em pesquisa da Reuters era de encolhimento de 0,15%.
O seu avanço acumulado em 12 meses caiu para 9,13%, primeira leitura de um dígito desde junho de 2020, quando registrou 7,84%.
O encolhimento mensal apresentado no último mês foi a primeira desde novembro do último ano, quando o IGP-DI havia retraído 0,58%, de acordo com os dados da FGV.
Em julho, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI), que reflete 60% do indicador geral, teve encolhimento de 0,32%, ante elevação de 0,44% no mês passado.
A pressão para o consumidor também contraiu no mês de julho, uma vez que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) – que corresponde a 30% do IGP-DI – recuou 1,19% no mês passado, depois de acelerar 0,67% em junho.
Já o Índice Nacional de Custo de Construção (INCC) arrefeceu seu avanço a 0,86% em julho, de 2,14% antes.
(Redação: Victor Boscato – Supervisionado por: Fernanda Zambianco)
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