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Para alívio dos investidores o Bitcoin (BTC) voltou a atuar em alta nesta sexta-feira (13), novamente superando os US$ 30 mil, seguindo a retomada dos mercados de ativos tradicionais, segundo os dados da CoinDesk.
Apesar do avanço na cripto, o BTC ainda acumula retração de mais de 30%. Desde a sua cotação mais elevada, registrada no penúltimo mês de 2021 (US$ 69 mil), a queda é de mais de 50%.
Na terça-feira (10), o Bitcoin havia caído a menos que os US$ 30 mil, atingindo US$ 29.764, em seu sexto dia de negócios consecutivo de encolhimento.
As cotações criptos têm por natureza uma oscilação muito forte. Outras moedas digitais, como Ethereum, Benence e Solana, também encolheram seu valor nas últimas semanas.
Os investimentos com um risco e volatilidade maior e de renda variável estão sendo atingidos pela projeção de inflação persistente nos Estados Unidos, cenário que influencia o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) a subir juros de forma mais impactante.
O Fed recentemente aumentou a taxa básica de juros para o intervalo entre 0,75% e 1% — a elevação mais significativa em 22 anos e a estimativa é que novas acelerações serão feitas nos próximos meses.
Segundo a CoinMarketCap, os criptoativos quase cederam US$ 800 bilhões em valor de mercado último mês. O valor total do mercado de criptomoedas registrava US$ 2,2 trilhões em 2 de abril. Em novembro de 2021, chegou ao seu ápice de US$ 2,9 trilhões.
“O Bitcoin permanece altamente correlacionado a condições econômicas mais amplas, o que sugere que o caminho a seguir pode, infelizmente, ser difícil, pelo menos por enquanto”, disse o provedor de dados blockchain Glassnode.
Redação: Victor Boscato – Supervisionado por: Fernanda Zambianco)
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