Confiança do comércio cresce 5,7% em maio contra abril

Foto: Freepik

No mês de maio, os comerciantes brasileiros ficaram mais otimistas, de acordo com a apuração da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) avançou 5,7% frente ao mês de abril, para 120,2 pontos, o segundo mês seguido de aceleração. Levando em consideração a comparação com maio do ano passado, ocorreu aumento de 31,6%.

O componente que mede as Condições Atuais do Empresário do Comércio subiu 11,8% em maio contra abril, para 102,2 pontos, voltando assim à zona considerada favorável, superior aos 100 pontos.

Já o componente de Expectativas do Empresário do Comércio saltou 3,7%, após quatro meses seguidos de retração, para o nível de 150,8 pontos. O item que calcula as Intenções de Investimentos progrediu 3,5% em maio contra abril, para 107,5 pontos.

De acordo com a CNC, o crescimento no ritmo de vendas superior ao projetado nos últimos meses inseriu otimismo no comércio, “apesar de os preços no atacado ainda estarem comprimindo as margens e alterando a dinâmica de reabastecimento do comércio”.

Segundo Izis Ferreira, responsável pela pesquisa da CNC, o comércio também sentiu, no mês de maio, mais facilidade em repor produtos nas prateleiras do que no ano passado, quando o Brasil ainda superava a segunda onda da pandemia de covid-19.

“Espera-se que as medidas de suporte à renda e ao consumo, como os saques extraordinários do FGTS e a antecipação dos benefícios do INSS, tenham efeitos mais concentrados no consumo e pagamento de dívidas, na segunda metade do ano”, disse Ferreira, em nota oficial.

A CNC apontou ainda que ocorreu melhora da confiança entre as empresas varejistas de pequeno porte. O indicador de confiança subiu 10,2% em um ano entre os grandes varejistas, enquanto que o aumento entre os pequenos empresários do setor no período foi de 32%.

A retomada do fluxo de consumidores nas lojas até abril estaria por trás da aceleração do otimismo entre os pequenos lojistas, “já que a modalidade de venda em pontos físicos responde majoritariamente pelo faturamento dessas empresas”, disse a CNC.

Redação: Victor Boscato – Supervisionado por: Fernanda Zambianco)

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