IGP-M arrefece a 0,52% em maio, após 1,41% observado em abril

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O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) desacelerou a 0,52% em maio, após elevação de 1,41% em abril, divulgou nesta segunda-feira (30), a Fundação Getulio Vargas (FGV). O número ficou dentro do intervalo da pesquisa Projeções Broadcast, que tinha piso de 0,05% e teto de 0,67%.

A inflação acumulada em 12 meses pelo IGP-M arrefeceu de 14,66% para 10,72%, também em linha com a projeção intermediária do levantamento. Neste ano, o indicador acumula avanço de 7,54%.

Um dos responsáveis pelo esfriamento do IGP-M de maio foi o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M), que desacelerou a 0,45%, contra 1,45% em abril. O índice de preços no atacado acumula oscilação de 10,82% em 12 meses.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M), por sua vez, recuou de 1,53% para 0,35% na margem, com inflação acumulada de 10,09% em 12 meses.

Registraram arrefecimento os grupos Transportes (2,94% para 1,20%), Alimentação (1,82% para 0,87%), Comunicação (0,00% para -0,23%), Despesas Diversas (0,84% para 0,62%) e Vestuário (1,23% para 1,20%). Nessas classes, os itens que mais influenciaram foram gasolina (5,86% para 1,01%), hortaliças e legumes (12,05% para -2,26%), combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-0,10% para -0,36%), conserto de bicicleta (1,74% para 0,05%) e calçados (1,65% para 1,15%), respectivamente.

No sentido contrário, os grupos Educação, Leitura e Recreação (1,57% para 3,17%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,75% para 1,00%) apresentaram aumento da inflação. Nesses grupos, os itens com maior impacto foram passagem aérea (9,50% para 18,39%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (0,51% para 1,63%).

De acordo com a FGV, os itens que mais colaboraram para o desafogo do IPC-M em maio foram tarifa de eletricidade residencial (-0,91% para -13,71%), tomate (23,28% para -13,20%) e condomínio residencial (0,58% para -2,44%). Cenoura (13,02% para -20,81%) e plano e seguro de saúde (-0,50% para -0,51%) completam a lista.

Na contramão, as principais influências individuais de elevação foram passagem aérea (9,50% para 18,39%), gasolina (5,86% para 1,01%) e etanol (6,33% para 8,14%), seguidas por perfume (0,21% para 4,27%) e batata-inglesa (12,04% para 12,56%).

Redação: Victor Boscato – Supervisionado por: Fernanda Zambianco)

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