Inflação semanal cresce mesmo com grande retração na energia elétrica

Foto: Freepik

A inflação semanal, que é medida pelo IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor – Semana), registrou avanço de 0,83% na primeira quadrissemana do mês de maio. O número apresentado acumula nos últimos 12 meses alta de 10,64%. Os dados foram divulgados na manhã desta segunda-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV-Ibre).

Segundo a pesquisa, cinco das oitos classes de despesas do IPC-S registraram recuo em suas taxas inflacionárias. Ou seja, mesmo com a elevação na inflação semanal, a maioria das classes demonstraram uma queda nos preços. 

A maior colaboração para a taxa não ficar tão elevada foi do grupo de Habitação, cuja taxa foi de uma deflação de 0,69% para uma retração de 1,69%. De acordo com o FGV-Ibre, nesta classe de gastos, vale ressaltar o comportamento da eletricidade residencial, em que a queda de preços atingiu a marca negativa de 10,78%.

Também apresentaram encolhimento em suas taxas de variação os grupos: Transportes (2,13% para 1,53%), Vestuário (1,26% para 1,09%), Despesas Diversas (0,70% para 0,59%) e Comunicação (-0,02% para -0,04%). 

Em relação as classes de gastos, vale enfatizar sobre o comportamento dos itens: gasolina (3,19% para 1,94%), calçados femininos (1,53% para 0,12%), conserto de bicicleta (1,80% para 0,39%) e mensalidade para internet (-0,40% para -0,51%).

No sentido contrário, os grupos de Educação, Leitura e Recreação (2,51% para 3,36%), Saúde e Cuidados Pessoais (1,14% para 1,29%) e Alimentação (1,58% para 1,59%) aceleraram os preços na primeira semana de maio. Nestas classes de despesa, vale ressaltar os itens: passagem aérea (14,38% para 17,76%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,67% para 1,26%) e doces e chocolates (-2,95% para -0,58%).

Redação: Victor Boscato – Supervisionado por: Fernanda Zambianco)

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