IGP-10 acelera 0,74% em junho e acumula aumento de 8,53% no ano

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O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) apresentou aceleração de 0,74% em junho, após aumento de 0,10% um mês antes. O índice acumula crescimento de 8,53% no ano e de 10,40% em 12 meses, segundo os dados da Fundação Getulio Vargas (FGV). Em junho do ano passado, o índice registrava avanço 2,32% no mês e 36,94% em 12 meses.

O aumento entre os meses de maio e junho foi observado nos três sub-índices que compõem o IGP-10. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 0,47% em junho, mudando o sentido tomado um mês antes, de regressão de 0,08%.

Por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais passaram de 1,12% de elevação em maio para 0,01% em junho. A principal colaboração para este resultado veio do subgrupo alimentos processados, cuja taxa foi de avanço de 1,24% para encolhimento de 0,25%.

A taxa do grupo Bens Intermediários saltou de 0,89% em maio para 1,57% em junho. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, que deixou uma queda de 0,59% para alta de 7,81%.

Já o grupo Matérias-Primas Brutas computou uma baixa de 2,07% em maio e uma queda de 0,29% um mês depois. Os itens que mais influenciaram nesse comportamento foram, soja em grão (-3,36% para 0,55%), milho em grão (-8,49% para -0,31%) e minério de ferro (-3,66% para -2,86%). Em sentido descendente, os movimentos mais importantes aconteceram em aves (4,78% para -0,61%), suínos (8,55% para -7,91%) e mandioca/aipim (-4,94% para -7,13%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou alta de 0,72% em junho. Um mês antes, ocorria avanço de 0,54%. Das oito classes de despesa componentes do índice, aceleraram mais entre um mês e outro Vestuário (1,03% para 1,83%) e Despesas Diversas (0,63% para 0,66%). Habitação (-2,37% para 0,13%) mudou de direção. As principais colaborações neste sentido partiram dos itens roupas (1,14% para 2,04%) e tarifa postal (2,17% para 4,89%), além de tarifa de eletricidade residencial (-12,93% para -3,42%).

Em contrapartida, desaceleraram o ritmo de alta os grupos Alimentação (1,39% para 0,42%), Transportes (1,23% para 0,45%), Saúde e Cuidados Pessoais (1,25% para 0,84%) e Educação, Leitura e Recreação (3,19% para 3,15%). Comunicação acentuou a queda (-0,11% para -0,25%). Nestas classes de despesa, as maiores influências partiram dos seguintes itens: hortaliças e legumes (4,10% para -10,83%), etanol (8,99% para -2,47%), medicamentos em geral (4,20% para 1,32%) e passagem aérea (19,29% para 16,35%), assim como combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-0,25% para -0,59%).

Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) acelerou 3,29% em junho. Um mês antes, houve avanço de 0,74%. Os três grupos componentes do INCC apresentaram as seguintes oscilações na passagem de maio para junho: Materiais e Equipamentos (1,52% para 1,66%), Serviços (0,86% para 0,69%) e Mão de Obra (0,01% para 5,30%).

(Redação: Victor Boscato – Supervisionado por: Fernanda Zambianco)

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