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Divulgada hoje pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), apresentou média anual de 70,9% em 2021, contra 66,5% em 2020.
A fatia de endividados do ano passado foi o maior patamar anual para a pesquisa desde o início da série da Peic, em 2010, relatou a confederação. Em números absolutos, o contingente de endividados chegou a 12.441.098 famílias, também número recorde para o levantamento. Isso significa que, a cada 10 famílias, 7 adquiriram algum tipo de dívida com o sistema financeiro em 2021.
Ainda na evolução mensal, a CNC demonstrou parcela recorde de endividados, de 76,3% no último mês de 2021, contra 75,6% em novembro do ano passado.
No último ano, os mais pobres se endividaram ainda mais. Na avaliação por faixa de renda, o endividamento médio das famílias com até 10 salários mínimos mensais chegou a 72,1% do total, em 2021. Na faixa de renda superior, maior do que de 10 salários mínimos, o indicador encerrou em 66,0%.
Em sentido oposto, 2021 apresentou melhora em indicadores de inadimplência, contra 2020. No último ano, 25,2% de famílias endividadas relataram débitos em atraso, inferior a 2020, quando essa parcela foi de 25,5%. Além disso, as famílias que declararam contas atrasadas, e sem condição de quitar seus débitos ficou em 10,5% no último ano, inferior aos 11% analisados em 2020.
Uma melhora também foi registrada na trajetória mensal da inadimplência. No último mês de 2021, 34,4% declararam débitos em atraso, contra 34,5% em novembro. Já as famílias endividadas que relataram não ter condição de quitar seus débitos ficou em 38,2% em dezembro, ante 38,7% em novembro.
Da mesma maneira que em anos anteriores, o cartão de crédito foi a modalidade mais falada entre as famílias endividadas, respondendo por 82,6% do total, em 2021.
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