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O Índice de Confiança da Construção (ICST) contraiu 0,8 ponto em outubro, a 100,9 pontos, publicou nesta quarta-feira (26) a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em médias móveis trimestrais, o índice cresceu 1,4 ponto.
“A queda na confiança em outubro deveu-se fundamentalmente a uma correção das expectativas, mas que ainda se mantiveram em um patamar que denota otimismo com os negócios nos próximos meses”, disse a coordenadora de Projetos da Construção do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE), Ana Maria Castelo, em nota.
Castelo também aponta que “o indicador que mede a evolução recente das atividades se mantém acima da neutralidade desde junho do ano passado, refletindo o maior aquecimento do setor, que tem se traduzido na geração de novos empregos pelas empresas”.
Em relação as aberturas, o Índice de Situação Atual (ISA-CST) acelerou 0,9 ponto, para 98,6 pontos, o patamar mais alto desde dezembro de 2013 (99,1 pontos). O resultado foi influenciado pela elevação do volume da carteira de contratos, que cresceu 3,1 pontos, para 100,5, enquanto o indicador que mede a situação atual dos negócios contraiu 1,4 ponto, a 96,6 pontos.
O Índice de Expectativas (IE-CST), por sua vez, avançou 2,5 pontos, para 103,2 pontos. Entre os componentes do grupo, o indicador de tendência dos negócios nos próximos seis meses regrediu 2,6 pontos, para 103,5, e o indicador de demanda prevista contraiu 2,5 pontos, para 102,8.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) da construção caiu 0,9 ponto porcentual, para 77,1%. Nas aberturas, o Nuci de mão de obra recuou 0,7 ponto porcentual, para 78,2%, e o Nuci de máquinas e equipamentos retraiu 1,3 ponto porcentual, para 71,9%.
(Redação: Victor Boscato – Supervisionado por: Fernanda Zambianco)
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