Produção industrial retrai em 10 de 15 locais em janeiro

Foto: Freepik

Houve retração de 2,4% da produção industrial nacional na comparação entre o último mês do ano passado para o primeiro deste ano, na série com ajuste sazonal. A tendência foi acompanhada por dez dos quinze locais analisados pela Pesquisa Industrial Mensal – Regional (PIM-R), divulgada hoje (15) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O estado do Amazonas registrou a regressão mais forte, de 13,0%, no mês, mas no índice geral da indústria nacional, o Amazonas ficou em quarto lugar entre os estados que de maior peso no indicador.

A maior influência significativa foi a queda de 10,7% em Minas Gerais, que registrou seu recuo mais alto desde abril de 2020 (-15,3%) e anulou os dois meses seguidos de avanço na produção, em que havia acumulado ganho de 7,5%.

O Pará apresentou a segunda taxa negativa seguida (-9,8 em janeiro e -2,6% em dezembro), acumulando quedas de 12,1% no período. Além da extração mineral, a produção local de alimentos vem puxando para baixo.

A redução na produção de alimentos teve impactos também no Paraná (-5,1%), a terceira que maior influência no índice nacional, bem como a produção de veículos. Após acelerar 7,7% em dezembro, a indústria paranaense apresentou queda de 5,1%, perda mais significativa desde junho de 2021, quando retraiu 6,1%.

A indústria de São Paulo, quinta maior influência sobre índice nacional, também teve retração, de 1,0%, sob o recuo da produção de veículos automotores, bem como de máquinas e equipamentos.

Pernambuco (-5,0%) e Ceará (-3,8%) também demonstraram taxas negativas mais fortes do que a média nacional (-2,4%). E Goiás (-1,7%), região Nordeste (-1,6%) e Rio de Janeiro (-1,4%) completam a lista de locais analisados com resultados negativos no primeiro mês do ano.

No outro lado, Mato Grosso (4,0%) e Espírito Santo (2,6%) registraram as acelerações mais acentuadas em janeiro na comparação com dezembro, com o primeiro apresentando a quarta taxa positiva consecutiva e acumulando nesse período avanço de 37,6%; e o segundo demonstrando expansão de 8,8% em dois meses seguidos de crescimento na produção. Bahia (1,2%), Santa Catarina (0,9%) e Rio Grande do Sul (0,8%) completam os demais resultados positivos do mês.

Redação: Victor Boscato – Supervisionado por: Fernanda Zambianco)

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