Caged: emprego formal gera 328.507 vagas em fevereiro

Foto: jcomp/Freepik

O mercado de trabalho formal brasileiro avançou no mês passado e apresentou um saldo positivo de 328.507 carteiras assinadas no segundo mês do ano, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) externados nesta terça-feira (29) pelo Ministério do Trabalho.

No primeiro mês do ano, foram geradas 150.355 vagas, número revisado pela pasta. O saldo de fevereiro, no entanto, foi inferior ao mesmo mês do último ano, quando foi observada abertura de 397.463 vagas com carteira assinada.

O número do último mês decorreu de 2,013 milhões de admissões e 1,684 milhão de demissões. O saldo veio superior ao imaginado pelo mercado financeiro. A mediana das expectativas de analistas, apurado pelo Projeções Broadcast, era de geração líquida de 225.250 postos de trabalho. O resultado projetado por analistas em pesquisa Reuters era de 210 mil.

Em relação ao acumulado do primeiro bimestre deste ano, foram criadas um total de 478,9 mil de vagas. No igual período de 2021, foram gerados 651,8 mil empregos com carteira assinada. Sendo assim, na comparação, a geração de empregos desacelerou nos dois primeiros meses de 2022.

No entanto, ao fim do último mês de fevereiro, o país computava um total de 41,2 milhões de empregos com carteira assinada. O resultado representa quando comparado tanto com o mês anterior (40,9 milhões de empregos) quanto com fevereiro de 2021, quando o saldo estava em 38,6 milhões.

A geração líquida de 328.507 vagas de trabalho com carteira assinada em fevereiro no Caged, de novo, foi influenciada pelo desempenho do setor de serviços no mês, com a abertura de 215.421 postos formais, seguido pela indústria geral, que fomentou o mercado com 43.000 vagas.

Já a construção aumentou suas vagas em 39.453 vagas em fevereiro, enquanto no setor agropecuário o saldo foi de 17.415 contratações líquidas. No comércio, foram geradas 13.219 vagas no mês.

No período analisado, 25 Unidades da Federação demonstraram resultado positivo no Caged. O resultado mais confortável foi observado em São Paulo, novamente, com criação de 98.262 postos de trabalho. No sentido oposto, o Rio Grande do Norte registrou um saldo de demissões de 1.451 e, Alagoas, uma perda de 600 postos de trabalho.

O salário médio de contratação nos empregos com carteira assinada voltou a recuar, caindo de R$ 1.939,80 em janeiro, para R$ 1.878,66 em fevereiro. Em fevereiro do último ano era de R$ 1.926,36.

Já a quantidade de pedidos de seguro-desemprego teve um aumento significativo de 529.828 em janeiro para 550.270 no mês seguinte. Em fevereiro do ano passado, registrou 486.154.

Redação: Victor Boscato – Supervisionado por: Fernanda Zambianco)

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