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Depois de maio ter apresentado o maior ápice na taxa de inflação dos aluguéis residenciais, o Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (Ivar) registrou recuo de 0,31% no mês de junho, externou nesta quarta-feira (06) o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV-Ibre).
O arrefecimento na taxa de inflação sobre os preços dos aluguéis mensal é uma tendência que já vem sendo vista desde o segundo mês deste ano, quando Ivar atingiu a marca de 2,92%.
Em relação ao acumulado nos últimos 12 meses, o Ivar avançava desde janeiro de deste ano e chegou ao pico em maio. Com os resultados de junho, a inflação desacelerou e recuou. O índice acumulado, em junho, apresentou taxa de inflação de 8,05% em 12 meses, inferior aos 8,83% acumulados em maio.
“O Ivar deve começar a se assemelhar cada vez mais com o resultado acumulado do IPCA, uma vez que o IPCA vem sendo adotado como o indexador de contratos de aluguel residencial. A partir desse segundo semestre, essa taxa de variação acumulada dos aluguéis deve estabilizar em torno de 8% a 9%”, disse o pesquisador da FGV, Paulo Picchetti.
As maiores retrações de preço foram vistas no Rio de Janeiro (-0,26% contra uma inflação de 1,31% no mês anterior), Porto Alegre (-0,27% contra uma inflação de 0,87% em maio) e Belo Horizonte (-4,12% contra uma inflação de 1,97% em maio).
Somente São Paulo apresentou aumento na inflação no Ivar de junho (0,86%). No último mês, o indicador havia registrado deflação de 0,26%.
(Redação: Victor Boscato – Supervisionado por: Fernanda Zambianco)
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