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O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) regrediu pelo quarto mês seguido, perdendo 1,4 ponto no segundo mês do ano, para 75,1 pontos, nível mais baixo desde agosto de 2020 (74,8 pontos), de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (8) pela Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Em relação as médias móveis trimestrais, o IAEmp também recuou, desta vez, 2,6 pontos, para 77,8 pontos.
“O IAEmp voltou a cair em fevereiro, seguindo a tendência negativa dos últimos meses. Os últimos resultados sugerem que a recuperação do mercado de trabalho deve ser mais lenta do que a ocorrida em 2021. O ambiente macroeconômico difícil e potenciais riscos de aumento da incerteza global, não permitem vislumbrar uma mudança na trajetória do indicador no curto prazo”, disse Rodolpho Tobler, economista da FGV Ibre.
Na análise desse segundo mês do ano todos os componentes do IAEmp colaboraram negativamente para o resultado, com exceção do indicador que mede a Situação Atual dos Negócios no setor de Serviços, cuja contribuição foi de 0,5 ponto positivo. O que mais se destacou entre as quedas foi o indicador de Situação Atual dos Negócios da Indústria, que recuou 1,0 ponto a variação do IAEmp no mês. OS indicadores que medem a Tendência dos Negócios nos próximos seis meses e as intenções de contratação nos próximos três meses (Emprego Previsto), influenciaram com -0,3 ponto cada para a variação do indicador.
O IAEmp indica a perspectiva de geração de vagas adiante, ou seja, quanto maior a pontuação, mais otimista o resultado. O indicador é formado por uma combinação de séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, todas apuradas pela FGV. O objetivo é antecipar os rumos do mercado de trabalho no País.
(Redação: Victor Boscato – Supervisionado por: Fernanda Zambianco)
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