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O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) desacelerou a 0,04% em outubro, contra elevação de 0,10% em setembro, divulgou nesta quarta-feira (26) a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, a alta acumulada em 12 meses pelo indicador arrefeceu de 10,89% para 10,06%.
O desafogo do INCC-M foi influenciado pelo componente Materiais, Equipamentos e Serviços (-0,06% para -0,21%), enquanto Mão de Obra avançou de 0,26% em setembro para 0,31% em outubro.
Nas aberturas, Materiais e Equipamentos contraiu 0,32% em outubro, ante queda de 0,14% em setembro, com ênfase para o aprofundamento da deflação de materiais para estrutura (-0,42% para -0,78%), e Serviços registrou novamente a taxa de oscilação do mês passado, de 0,34%, sob influência de carreto para retirada de entulho (0,90% para 0,24%) e aluguel e máquinas e equipamentos (0,54% para 0,60%).
Entretanto, colaboraram para conter o esfriamento do índice os itens: servente (0,20% para 0,50%), ajudante especializado (0,32% para 0,27%) e massa de concreto (2,76% para 1,27%), além de pedreiro (0,25% para 0,42%) e argamassa (-0,77% para 0,95%).
O INCC-M desacelerou em cinco das sete capitais apuradas pela FGV em outubro: Salvador (0,22% para -0,13%), Brasília (0,36% para -0,16%), Belo Horizonte (0,22% para -0,12%), Recife (-0,12% para -0,24%) e Rio de Janeiro (1,32% para 0,63%). Por outro lado, o índice acelerou em Porto Alegre (0,11% para 0,41%) e São Paulo (-0,26% para -0,02%).
(Redação: Victor Boscato – Supervisionado por: Fernanda Zambianco)
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