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Redação: Victor Boscato
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a taxa de desemprego do Brasil aumentou para 8,8% no primeiro trimestre de 2023, o que resultou em 9,4 milhões de desempregados, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).
Esse número é maior do que o registrado no quarto trimestre de 2022, que foi de 7,9%, com 8,6 milhões de desocupados. No trimestre até fevereiro, a taxa já era de 8,6% e o contingente de desempregados estava em 9,2 milhões.
Os analistas consultados pela agência Bloomberg projetavam uma taxa de desocupação de 8,9% para os três primeiros meses de 2023, que marcaram o início do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Tradicionalmente, o primeiro trimestre registra aumento no desemprego, e uma das explicações é o fim dos contratos temporários de final de ano em setores como o comércio.
A população desempregada é composta por pessoas de 14 anos ou mais que estão sem trabalho e que seguem à procura de novas vagas. A Pnad retrata tanto o mercado de trabalho formal quanto o informal, abrangendo desde os empregos com carteira assinada e CNPJ até os populares bicos.
