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Puxada pela recente progressão do real, a economia brasileira foi levada de volta ao clube das dez maiores economias do mundo, do qual o Brasil não fazia mais parte desde 2019. O ranking foi gerenciado pela agência de classificação de risco Austin Rating, a partir das projeções para a atividade econômica dos diversos países feitas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).
O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, estimado pelo Fundo para 2022, ficou em US$ 1,833 trilhão, 14% mais alto que o apontado ainda por dados preliminares para o PIB do último ano, também denominado em dólares. O bastante para superar por pouco mais de US$ 4 bilhões o PIB da Rússia, agora a 11ª colocada no ranking.
Não somente a Rússia, o Brasil superou também Coreia do Sul e Austrália, que este ano ocuparão a 12ª e a 13ª posições, respectivamente. A economia brasileira atingiu o nível das dez maiores do mundo pela última vez em 2006, após ter saído desse grupo cinco anos antes. Em 2021, o PIB brasileiro estacionou na pior colocação desde 2004, quando também tinha sido o 13º colocado.
No ranking gerado sobre as projeções do FMI para 2022, a China, que em 1995 se esforçava para passar o Brasil, na nona posição, se firma em segundo lugar. O PIB chinês previsto para este ano já chega próximo aos US$ 20 trilhões, mais de dez vezes maior do que brasileiro. Até o ano de 2027, segundo as estimativas do Fundo, encostará nos Estados Unidos, primeiro colocado do ranking, que então já terá um PIB mais alto do que US$ 30 bilhões.
Mesmo com o Brasil subindo no ranking, a população não está muito otimista com o rumo da economia. De acordo com a pesquisa FSB externada nesta segunda-feira mostra que cerca de seis em cada dez brasileiros — 62% — não estimam melhora na situação da economia do país nos próximos três meses.
Levando em consideração a situação atual do cenário econômico, o índice é parecido — 63% dos brasileiros relatam ver como “ruim ou muito ruim”.
(Redação: Victor Boscato – Supervisionado por: Fernanda Zambianco)
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