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Em uma nova investida para enfraquecer a economia russa, líderes do G7 devem oficializar um acordo para limitar o preço de compra do petróleo do país. Um mercado que movimenta muito dinheiro na Rússia é o de exportação de óleos, e tais recursos são utilizados para financiar a guerra na Ucrânia.
Ainda com o teto a ser imposto a Moscou, as nações do G7 têm a intenção de abalar a ofensiva russa. A medida também ajuda seus governos, muitos deles compradores recorrentes de petróleo russo, e que têm se visto obrigados a lidar com a elevação do custo dos combustíveis e da energia.
Os líderes dos países que englobam o G7 reafirmaram seu compromisso em seguir e até aumentar as sanções contra a Rússia e enfatizam sua parceria com a Ucrânia no texto da declaração final do encontro externado nesta segunda-feira (27).
Segundo as informações que circulam até o momento, o acordo só permitirá que o transporte de petróleo e derivados russos sejam vendidos abaixo de um limite oficializado entre as partes. Ainda que essa decisão possa ser tomada pelos países, ainda não é nítido se os líderes poderão definir detalhes específicos, como o nível do teto de preço, antes do final da cúpula.
O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, afirmou que os líderes estavam planejando debater o limite proposto em detalhes, mas que tinham “muitos desafios” a serem superados.
“Estamos determinados em reduzir as receitas da Rússia, incluindo aquelas que provêm do ouro. Continuaremos com o nosso uso mirado de sanções coordenadas por todo o tempo que for necessário, agindo de maneira uníssona em cada fase”, relataram os chefes de governo e Estado da Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido.
Ainda no texto, as nações relatam que têm o compromisso de “ajudar a Ucrânia para o fim da guerra da Rússia, a manter a soberania e a integridade territorial, a defender-se e a escolher o seu futuro”.
(Redação: Victor Boscato – Supervisionado por: Fernanda Zambianco)
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