Preço de medicamentos terá reajuste de 10,89%, informa Sindusfarma

Os valores dos medicamentos devem passar por um novo reajuste. O aumento acordado é de 10,89%, segundo divulgou o Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos). A porcentagem anunciada trata-se do reajuste máximo que pode ser aplicado sobre o preço atual pela indústria.

Para o cálculo do reajuste, são levados em consideração a inflação acumulada em 12 meses até fevereiro e o fator Y, externado na terça-feira (29) pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), que calcula os valores de produção não constatados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), como oscilação cambial, tarifas de eletricidade e variação de valores dos insumos.

O próximo passo é que o reajuste seja aprovado pelo governo federal, mas o Sindusfarma ressalta que, pela lei, a recomposição anual de preços poderá ser executada a partir desta quinta-feira (31). A entidade completou, no entanto, explicando que o reajuste não é automático e nem instantâneo, “pois a grande concorrência entre as empresas do setor regula os preços: medicamentos com o mesmo princípio ativo e para a mesma classe terapêutica (doença) são oferecidos no país por vários fabricantes e em milhares de pontos de venda”.

Além disso, o impacto pode demorar um pouco mais a chegar no bolso do consumidor, visto que vai depender da reposição dos estoques e das estratégias comerciais dos estabelecimentos.

Por meio do CMED, órgão vinculado à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o governo atua no reajuste de preços de medicamentos dia após dia – estabelecendo o crescimento máximo que esses produtos podem ter e os impactos no mercado brasileiro.

A Anvisa divulgou que a resolução da CMED sobre os dados oficiais do reajuste “não foi publicada ainda”.

Redação: Victor Boscato – Supervisionado por: Fernanda Zambianco)

Contato: [email protected]

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.