Inflação chega a 10,74% em 12 meses

Foto: Leonidassantana/Freepik

O mês de novembro terminou com alta de 0,95% na inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), demonstrando uma leve desaceleração ante um avanço de 1,25% no mês anterior, informou hoje (10) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado apresentado ficou próximo do piso das projeções dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que estimavam uma elevação entre 0,94% e 1,18%, com mediana positiva de 1,10%.

O total acumulado em um ano ficou em 9,26%. Em 12 meses, o resultado foi de 10,74%, mantendo-se nas avaliações dos especialistas, que iam de 10,40% a 10,99%, com mediana de 10,90%.

Em relação aos grupos de produtos e serviços pesquisados, sete dos nove tiveram aumento em novembro. A maior variação (3,35%) e o maior impacto (0,72 ponto percentual) vieram dos custos do grupo Transportes.

Outra vez a gasolina (7,38%) ficou no topo de destaques que puxaram individualmente o IPCA (0,46 p.p.). O impacto foi tão grande que praticamente metade da taxa de inflação foi causada por ela. Além da gasolina, o etanol (10,53%), óleo diesel (7,48%) e o gás veicular (4,30%) tiveram altas significativas.

A seguir, o resultado para cada um dos grupos pesquisados:

•             Alimentação e bebidas: -0,04%
•             Habitação: 1,03%
•             Artigos de residência: 1,03%
•             Vestuário: 0,95%
•             Transportes: 3,35%
•             Saúde e cuidados pessoais: -0,57%
•             Despesas pessoais: 0,57%
•             Educação: 0,02%
•             Comunicação: 0,09%

Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação para famílias com renda até cinco salários mínimos, encolheu para 0,84% em novembro, ante alta de 1,16% em outubro. No total de 2021 o indicador acumula aumento de 9,36% e, em 12 meses, de 10,96%, inferior aos 11,08% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.

O menor índice foi o da região metropolitana de Belém (0,11%), devido as quedas em higiene pessoal (-5,89%) e energia elétrica (-1,91%). A maior oscilação foi na região metropolitana de Salvador (1,31%), influenciada pela alta de 10,80% nos valores da gasolina.

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