Confiança da indústria avança em vinte setores e recua em oito no mês de junho

Foto: Freepik

A confiança acelerou em vinte setores industriais, caiu em oito e ficou estável em um, segundo os dados do Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) – resultados setoriais de junho, externados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Em termos gerais, os setores que mais apresentaram confiança são: Produtos diversos, Calçados e suas partes, Impressão e reprodução de gravações, Confecção de artigos do vestuário e acessórios e Extração de minerais não metálicos. Em todos eles, o ICEI está superior aos 60 pontos. Esse índice oscila de 0 a 100, com uma linha de corte em 50 pontos. Quanto mais superior a essa linha, mais disseminada é a confiança.

Entre os 20 setores com elevação na confiança, os maiores avanços frente ao mês de maio foram observados nos setores: Produtos de borracha (+7,9 pontos), Produtos de limpeza, perfumaria e higiene pessoal (+7,2 pontos) e Produtos têxteis (+4,6 pontos).

Em oito setores a confiança encolheu, com destaques nos setores: Biocombustíveis (-2,3 pontos), Couro e artefatos de couro (-2,2 pontos) e Obras de infraestrutura (-2,2 pontos). Mesmo assim, o indicador desses setores é superior aos 50 pontos.

A maior aceleração regional da confiança ocorreu no Norte do Brasil (+3,0 pontos), influenciado sobretudo pela alta da confiança do setor de Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e outros, o setor com maior impacto no PIB industrial da região. 

Na sequência, ocorreu progressão no Sudeste (+2,1 pontos), Sul (+1,2 ponto) e Nordeste (+1,1 ponto), com grande peso do setor de Produtos de borracha, que apesar de não estar entre os mais altos setores industriais dessas regiões, teve grande avanço da confiança no mês. 

No Centro-Oeste a confiança ficou praticamente estável (+0,1 ponto), porque a aceleração da confiança de setores importantes para a região, como Produtos alimentícios e Celulose, papel e produtos de papel, foi equilibrado por uma retração da confiança do setor de Biocombustíveis.

Foram ouvidas 2.191 empresas, sendo 867 de pequeno porte, 798 de médio porte e 526 de grande porte, entre 1º e 9 de junho.

(Redação: Victor Boscato – Supervisionado por: Fernanda Zambianco)

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