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O setor de serviços brasileiro registrou ganhos no mês de maio acima das expectativas, com acelerações generalizadas entre as atividades mesmo diante da inflação elevada no Brasil, segundo os dados divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), baseados na Pesquisa Mensal de Serviços (PMS).
O ritmo de serviços registrou aumento de 0,9% em maio frente ao mês passado, apresentando aceleração de 9,2% na comparação com o mesmo período do último ano.
Os dados externados pelo IBGE ficaram bem acima das estimativas em pesquisa da Reuters de elevações de 0,2% na base mensal e de 8,5% na anual. A mediana das expectativas dos analistas apurados pelo Projeções Broadcast também era de 0,2% O resultado não só ultrapassa a mediana desta pesquisa, como se aproxima do teto, de 1,0%.
A leitura mensal entrou novamente no território positivo depois de contração de 0,1% em abril, e deixa o setor 8,4% superior ao nível pré-pandemia, de fevereiro do ano retrasado. Entretanto, o volume de serviços ainda está 2,8% inferior ao ponto mais elevado da série histórica da pesquisa, de novembro de 2014.
No mês de maio, todas as cinco atividades apuradas tiveram resultado positivo, o que de acordo com o gerente do levantamento no IBGE, Rodrigo Lobo, se tornou mais recorrente pelos efeitos da pandemia.
Entre os grupos que se destacaram estão os crescimentos de 0,9% tanto do setor de Transportes quanto do de Serviços de informação e comunicação. Dentro deles, o transporte de cargas acelerou 1,8% no mês, chegando ao pico mais alto da série histórica iniciada em janeiro de 2011.
O índice de atividades turísticas, por sua vez, acelerou 2,6% em maio, no terceiro resultado positivo seguido, acumulando no período ganho de 11,7%. Mesmo assim, o turismo ainda está 0,1% inferior ao patamar pré-pandemia.
(Redação: Victor Boscato – Supervisionado por: Fernanda Zambianco)
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