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A Luna Foundation Guard (ou LFG, na sigla em inglês), uma organização sem fins lucrativos com sede em Cingapura focada em impulsionar o blockchain Terra, efetuou sua maior compra de Bitcoins (BTC): 37.863 BTC, o que corresponde a US$ 1,5 bilhão nesta quinta-feira (5).
O valor é quase o dobro das antigas reservas da LFG, de 42.580,82, e que agora somaram 80.394 BTC. O grupo alegadamente facilitou a compra ao realizar a troca de US$ 1 bilhão da stablecoin UST por bitcoin com a Genesis Trading enquanto efetuou outra compra de mercado de balcão (ou OTC) de mais US$ 500 milhões com a colaboração do fundo Three Arrows Capital.
Com a última transação, as reservas do Terra superaram US$ 3 bilhões — com uma boa parte estando alocada em bitcoin. As reservas também são compostas de LUNA, AVAX e das stablecoins USDT e USDC.
O Terra é uma blockchain para pagamentos do dia a dia que busca solucionar o problema da alta volatilidade das criptomoedas.
O cofundador do Terra, Do Kwon, avalia que a transição para o lastro em bitcoin foi a melhor opção para a estabilidade do valor da UST a longo prazo. “Pela primeira vez, você está começando a ver uma moeda lastreada que está tentando observar o padrão-bitcoin”, relatou Kwon, segundo o canal CNBC. “É fazer uma forte aposta direcional, que mantém todas essas reservas estrangeiras na forma de uma moeda nativamente digital, o que tornará [está em] uma receita vencedora.”
Kwon tem a expectativa que o Terra suba suas reservas para alcançar seu objetivo de US$ 10 bilhões até o final do terceiro trimestre.
Com suas alocações atuais, o Terra já está entre os dez endereços que mais possuem BTC— ainda que os dados em blockchain não apontem esse recorde. As reservas publicamente externadas pela LFG também serão atualizadas.
Mesmo com essa informação, o valor do BTC cedeu fortemente nesta quinta-feira após a reunião do Federal Reserve Bank dos EUA na quarta-feira (4).
Redação: Victor Boscato – Supervisionado por: Fernanda Zambianco)
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