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De maio para junho, o setor de serviços avançou 0,7%, apresentando a segunda elevação consecutiva e acumulando ganhos de 2,2% desde março, ficando 7,5% superior ao patamar pré-pandemia, em fevereiro do ano retrasado. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na comparação com o patamar mais elevado da série histórica, o indicador está 3,2% inferior a novembro de 2014. O acumulado em 12 meses no volume de serviços total vem apresentando contração no ritmo, ao passar de 11,7% em maio para 10,5% em junho neste ano.
Frente a junho do último ano, o ritmo do setor de serviços apresentou aceleração de 6,3%, a 16ª taxa positiva seguida, com avanço em quatro das cinco atividades. Somente Outros serviços apresentaram retração na comparação com igual período de 2021, com encolhimento de 4,2%, acumulando queda de 1,6% nos 12 meses encerrados em junho de 2022.
Segundo o analista da pesquisa Luiz Almeida, quatro das cinco atividades que englobam o levantamento apresentaram expansão em volume em junho. Ele ressalta que a elevação de 0,6% no setor de transportes foi o principal impacto no resultado do mês, em especial o transporte dutoviário, rodoviário de cargas e transporte coletivo de passageiros.
Entre as 27 unidades da federação, dez registraram expansão no ritmo de serviços de maio para junho. As principais influências positivas foram do Rio de Janeiro (2,4%), Paraná (2,5%), Rio Grande do Sul (2,1%) e São Paulo (0,2%). As principais retrações foram de Minas Gerais (3%), Amazonas (5,1%), Ceará (3,8%) e Pernambuco (2,4%).
Na comparação anual, 24 unidades da federação apresentaram aceleração. São Paulo cresceu 7,9%, Rio Grande do Sul teve avanço de 15,3%, Minas Gerais subiu 7,9% e Paraná registrou aumento de 5,3%. Outras acelerações em destaque vieram no Distrito Federal (6,9%), Rondônia (6,2%) e Acre (11,7%).
(Redação: Victor Boscato – Supervisionado por: Fernanda Zambianco)
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