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Após retração de 7,8% em 2020, o setor de serviços cresceu 10,9% em 2021. Trata-se do maior encerramento anual desde o início da série histórica, dez anos atrás. Na passagem de novembro para dezembro, o setor subiu 1,4%. É o segundo mês consecutivo de elevação, somando progressão de 4,1%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Entre 2012 e 2019 o setor de serviços apresentou uma variação positiva de 0,1% e, no biênio 2020-2021, uma elevação de 2,2%. Ou seja, o crescimento acumulado nos últimos dez anos deve-se muito ao desempenho dinâmico dos serviços no ano passado.
As atividades que mais chamaram a atenção no ano foram transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (15,1%) e informação e comunicação (9,4%). Com o crescimento, as duas atividades ultrapassaram as reduções vistas em 2020. As outras acelerações vieram de serviços profissionais, administrativos e complementares (7,3%); serviços prestados às famílias (18,2%); e outros serviços (5,0%).
De novembro para dezembro, com avanço de 1,4%, o setor de serviços expande para 6,6% o distanciamento em relação ao nível pré-pandemia (fevereiro de 2020), e chega a seu maior o patamar desde agosto de 2015. Porém, ainda se encontra 5,6% inferior ao recorde registrado em novembro de 2014.
O resultado mais impactante veio do setor de transportes, que acelerou 1,8%, segundo resultado positivo consecutivo, acumulando aumento 4,0%. O setor está 9,8% superior ao patamar pré-pandemia, mas 5,2% inferior do seu maior pico da série, em fevereiro de 2014.
Os serviços de informação e comunicação (-0,2%), depois de ter crescido 4,7% em novembro apresentaram o único resultado negativo do mês.
O agregado especial de atividades turísticas aumentou 21,1% em 2021, influenciado pelos ramos de transporte aéreo; hotéis; restaurantes; rodoviário coletivo de passageiros; e locação de automóveis. Já no último mês de 2021, o índice de atividades turísticas subiu 3,5% em comparação com o mês anterior, sétima taxa positiva nos últimos oito meses, período em que acumulou ganho de 66,7%. Mesmo assim, o segmento de turismo segue 11,4% inferior ao patamar de fevereiro de 2020.
(Redação: Victor Boscato – Supervisionado por: Fernanda Zambianco)
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