Setor de serviços encolhe 0,2% em fevereiro

Foto: jarmoluk/Pixabay

O volume de serviços prestados no Brasil apresentou queda de 0,2% em fevereiro, frente a janeiro, registrando a segunda regressão mensal consecutiva, segundo divulgou nesta terça-feira (12) a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com fevereiro do último ano, o volume de serviços subiu 7,4%.

Nos dois primeiros meses deste ano, a retração acumulada é de 2%. O resultado se deve ao fato de que o IBGE revisou o resultado de janeiro para um recuo de 1,8%, contra a leitura inicial de uma ligeira perda de 0,1%.

O setor ainda está 5,4% superior ao nível pré-pandemia, analisado em fevereiro do ano retrasado, mas com as quedas demonstra indícios que está sendo atingido pela pressão inflacionária e a demanda de reorganização da cesta de consumo das famílias devido a perda do poder de compra da população.

Os números não bateram com as expectativas projetadas. A mediana das projeções de 20 consultorias e instituições financeiras apuradas pelo Valor Data era de crescimento de 0,7%. O intervalo das projeções ia de aceleração de 0,3% a 1,8%.

No período de 12 meses, a elevação acumulada no setor saltou de 12,2% em janeiro para 13% em fevereiro, seguindo o rumo de crescimentos iniciado em fevereiro de 2021, porém ainda está 7% inferior ao pico mais alto da série da pesquisa, verificado em novembro de 2014.

Entre os segmentos analisados, o transporte aéreo foi o que mais apresentou queda, de -9,1%; seguido por Telecomunicações, -2,8%. Serviços técnico-profissionais registraram -2,2%; Serviços audiovisuais, -1,3%; Serviços de informação e comunicação, -1,2%; Serviços profissionais, administrativos e complementares, 1,4%; Armazenagem, serviços auxiliares aos transportes e correio, 1,6%; Serviços prestados às famílias, 0,1%; Serviços de alojamento e alimentação, 0,7%; Outros serviços prestados às famílias, 0,4%; Serviços de tecnologia da informação e comunicação (TIC), -2,2%; Serviços de tecnologia da informação, 0%; Serviços administrativos e complementares, 2,4%; Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, 2%; Transporte terrestre, 2,4%; Transporte aquaviário, -0,1% e Outros serviços: -0,9%.

Redação: Victor Boscato – Supervisionado por: Fernanda Zambianco)

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