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A produção industrial acelerou em 11 dos 15 locais apurados de janeiro para fevereiro, de acordo com os dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional (PIM-R), divulgados nesta sexta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No estado de São Paulo, maior parque industrial do Brasil, ocorreu aumento de 1,1%.
As maiores taxas de expansão foram observadas no Pará (23,9%) e Pernambuco (10,2%). De acordo com o IBGE, esses locais voltaram a subir após caírem em janeiro e no último mês de 2021, período em que acumularam quedas de 17,6% e 7,6%, respectivamente.
A produção industrial também subiu em Amazonas (7,8%), Minas Gerais (7,3%), Ceará (6,0%), Região Nordeste (5,1%), Bahia (3,4%), Goiás (1,4%), Paraná (1,3%) e Santa Catarina (1,1%).
No sentido oposto, a produção recuou ou ficou estável, de janeiro para fevereiro, em quatro Estados. Mato Grosso, com retração de 4,4%, teve a regressão mais aguda, “interrompendo quatro meses consecutivos de crescimento na produção, período em que acumulou expansão de 32,8%”, informa a nota divulgada pelo IBGE. Foi registrada baixa também no Rio (-0,5%) e no Espírito Santo (-0,4%). A indústria do Rio Grande do Sul apresentou oscilação nula na produção industrial de fevereiro, frente a janeiro.
No acumulado nacional, a produção industrial regrediu 4,3% contra fevereiro de 2021. Em nota, o órgão federal apontou que fevereiro deste ano (19 dias) teve um dia útil a mais do que igual mês do ano passado (18).
O menor desempenho frente fevereiro com igual mês de 2021 foi registrado no Ceará, cuja indústria caiu 14,7%. A indústria cearense teve sua atividade influenciada “pelo comportamento negativo dos setores de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados; confecção de artigos do vestuário e acessórios; e máquinas, aparelhos e materiais elétricos”, ressaltou o IBGE.
Nessa comparação, foi registrada retração também na produção industrial nas seguintes localidades: Santa Catarina (-6,6%), Rio Grande do Sul (-3,3%), Região Nordeste (-2,6%), Pernambuco (-1,5%), Pará (-1,4%) e Paraná (-0,9%).
No lado contrário, Mato Grosso (12,6%) e Amazonas (11,3%) apresentaram as acelerações mais fortes em fevereiro de 2022. As indústrias desses locais foram “impulsionadas pelo comportamento positivo das atividades de produtos alimentícios no primeiro local; e de bebidas e outros equipamentos de transporte, em segundo”.
Também registraram crescimento na produção as indústrias da Bahia (4,4%), Goiás (3,4%), Espírito Santo (1,6%), Rio (1,4%) e Minas Gerais (0,7%).
Redação: Victor Boscato – Supervisionado por: Fernanda Zambianco)
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