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A produção da indústria brasileira acelerou 0,3% em maio, de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF), externada nesta terça-feira (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No mês de abril, o indicador registrou crescimento de 0,2%, – dado revisado a partir de oscilação positiva de 0,1%, publicada anteriormente pelo Instituto.
O resultado de maio foi inferior a mediana das projeções de 28 instituições financeiras e consultorias apuradas pelo Valor Data, de uma elevação de 0,6%, livre dos efeitos sazonais.
Frente ao mesmo mês do ano passado, a produção industrial avançou 0,5% em maio deste ano. Levando em consideração essa comparação, a expectativa mediana do mercado era de que o indicador tivesse crescido 0,8% de acordo com o levantamento do Valor Data.
A indústria acumula retração de 2,6% no ano e contração de 1,9% nos últimos 12 meses, com desempenho divulgado hoje pelo instituto. Com esses dados, o setor industrial está 1,1% inferior ao patamar pré-pandemia, em fevereiro do ano retrasado; e 17,6% abaixo do patamar recorde do nível industrial registrado em maio de 2011, informou ainda o IBGE.
Três das quatro grandes categorias do setor industrial apuradas pelo IBGE apresentaram aceleração na atividade entre abril e maio. Os bens de capital registraram avanço de 7,4%. Frente a maio do ano passado, a produção nesse segmento acelerou 5,7%.
A produção de bens duráveis, subiu 3% em maio, porém recuou 2,1% em relação a igual mês do último ano.
O resultado de bens semi e não duráveis foi de expansão de 0,3% no mês de maio e de 0,5% frente ao ano passado.
Contudo, bens intermediários, com maior impacto no setor industrial como um todo, registraram queda de 1,3% de abril a maio. Na comparação com maio do ano passado, a atividade de bens intermediários encolheu 0,9%. A categoria corresponde a 55% da indústria.
(Redação: Victor Boscato – Supervisionado por: Fernanda Zambianco)
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