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No Brasil as montadoras de veículos instaladas geraram 165,9 mil carros, comerciais leves, caminhões e ônibus no segundo mês do ano. Trata-se de um aumento de 14,1% frente a janeiro, porém retração de 15,8% sobre a performance de um ano atrás. Os dados foram divulgados nesta terça-feira pela associação que representa o setor, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
Sobre a produção acumulada no bimestre, foi de 311,4 mil unidades, redução de 21,7% sobre a mesma época do ano passado.
Em relação as vendas de veículos novos no último mês, cresceram 2,2% na comparação mensal e cederam 22,8% na comparação anual, para 129,3 mil unidades, por consequência de diversos fatores que incluem a escassez de oferta ocasionada por impasses na cadeia de suprimento de autopeças.
No bimestre, os emplacamentos encolheram 24,4% contra a mesma época do último ano, para 255,8 mil veículos, de acordo com os dados da Anfavea.
A indústria automobilística encerrou o ano de 2021 com 2,24 milhões de veículos gerados, registrando um crescimento de 11,6% em comparação com o ano diretamente anterior. No último mês de 2021 foram produzidas 210,9 mil unidades, uma aceleração de 0,8% na comparação com o mesmo mês do ano retrasado e elevação de 2,5% em relação a novembro.
“Normalmente a produção é maior em outubro e novembro para termos estoque para o período de férias coletivas. Mas este ano isso não foi possível pela falta de componentes”, disse o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Carlos Moraes.
O esforço do fim do ano colaborou para que o setor a elevasse o estoque de veículos nas fábricas e concessionárias, de 103,8 mil em novembro para 114,3 mil no último mês. Ainda assim, o nível segue fraco. O ritmo corresponde a 16 dias de vendas.
(Redação: Victor Boscato – Supervisionado por: Fernanda Zambianco)
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