Prévia do PIB do BC aponta suave melhora da economia no 4º trimestre e avanço de 4,5% em 2021

Foto: Rafapress/Freepik

No quarto trimestre do ano passado economia brasileira ficou próxima da estagnação, porém ainda finalizou ano com alta expressiva quando a comparação é sobre 2020 e considerarmos o fato de que 2021 é um ano de forte esforço para retomada do impacto da Covid-19, mesmo com a inflação elevada e do crescimento de juros no país. O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado uma prévia do PIB, demonstrou expansão de 4,5% em 2021, após o encolhimento de 4,05% em no ano anterior, os dados foram divulgados pelo Banco Central nesta sexta-feira.

O Ministério da Economia estima que o Produto Interno Bruto do Brasil (PIB) tenha aumentado a uma taxa superior a 5,0% em no ano passado, enquanto o BC projeta um avanço de 4,4%.

No dia 4 de março os números oficiais do PIB em 2021 serão divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2020, ano afetado expressivamente pela pandemia de coronavírus com o encerramento da economia, o PIB brasileiro apresentou retração de 3,9%, de acordo com o Instituto.

O ano passado foi encerrado com elevação de 0,33% do IBC-Br em dezembro, após aumento de 0,51% em novembro e ligeira queda de 0,07% em outubro ante setembro. Frente a dezembro de 2020, o IBC-Br cresceu 1,3% em dezembro, segundo os números analisados.

Conforme citado, o índice finalizou o quarto trimestre praticamente estagnação, com variação positiva de 0,01% sobre os três meses anteriores, em número dessazonalizado, após leve queda de 0,02% entre os meses de julho e setembro. Ainda assim, a atividade interrompe a recessão técnica, caracterizada por dois trimestres negativos seguidos, observada no terceiro trimestre.

Os números recentes demonstram avanço no último mês do ano. A produção industrial e o ritmo de serviços apresentaram aceleração superior ao imaginado em relação a novembro, respectivamente de 2,9% e 1,4%. As vendas varejistas cederam 0,1%, porém em um resultado melhor do que o estimado.

(Redação: Victor Boscato – Supervisionado por: Fernanda Zambianco)

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