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Os alugueis residenciais ficaram em média 1,86% mais caros no mês de janeiro, ante variação de 0,66% em dezembro, de acordo com o Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (Ivar) da Fundação Getulio Vargas (FGV).
Com isso, o índice acumula variação de 1,23% em um ano, demonstrando também um aumento frente a taxa interanual analisada em dezembro, de -0,61%.
O indicador recém lançado pela FGV é usado para medir a progressão mensal dos valores de aluguéis residenciais do mercado de imóveis no país. O Ivar observa os valores de contratos assinados entre inquilinos e proprietários em quatro capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre.
“Um mesmo imóvel é seguido ao longo do tempo em diferentes contratos, como parte da dinâmica natural do mercado. Em qualquer uma dessas circunstâncias, os valores considerados são aqueles efetivamente desembolsados pelos locatários em cada período do tempo, consistindo, portanto, na informação ideal para o cálculo de um índice que reflita a evolução dos fundamentos do mercado imobiliário”, explicou a FGV em nota.
A taxa acumulada em um ano avançou em todas as cidades apuradas: São Paulo (de -1,83% para 0,40%), Rio de Janeiro (de 0,46% para 1,85%), Belo Horizonte (de 1,46% para 3,69%) e Porto Alegre (de -0,35% para 0,84%).
No Brasil não existe uma lei que force a adoção de um índice específico para os alugueis. Ele é selecionado nas negociações entre proprietários e inquilinos. Desde 1989, 33 anos atrás, quando o IGP-M teve início, ele começou a ser o principal e fundamental para a correção dos contratos. Porém, nos últimos anos, devido a diversas ocasiões o indicie subiu demais. No primeiro mês do ano, o IGP-M ficou em 16,91% no acumulado de 12 meses.
No ano passado, o valor dos aluguéis residenciais ficou em média 0,61% mais barato. Já dentro do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), a elevação do aluguel ficou em 4,45% em 2021.
(Redação: Victor Boscato – Supervisionado por: Fernanda Zambianco)
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