Pesquisa aponta que 67% apoia a privatização da Petrobras se preço do combustível recuar

Foto: Freepik

Uma Pesquisa Ipespe divulgada nesta sexta-feira (20), mostra que 67% dos entrevistados seriam a favor da privatização da Petrobras caso tenham a segurança de que a venda da estatal levará à baixa do preço dos combustíveis. Segundo o levantamento, sem projeção de mudanças nos preços em caso de privatização, 49% da população relata não concordar com a venda da companhia, contra 38% favoráveis. Já para 44%, os preços dos combustíveis subiriam ainda mais no caso da privatização da estatal.

Sobre à responsabilidade pelo crescimento no valor do combustível, 64% dos entrevistados dizem que a estatal tem “muita responsabilidade” sobre as elevações nos preços. Para 45%, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), “teve grande responsabilidade”.

O conflito entre Rússia e Ucrânia foi dito por 40% dos entrevistados como muito responsável pela aceleração nos preços, mesmo porcentual que acham os governadores como principais responsáveis.

Do total de entrevistados, 37% deles disseram como muito responsáveis os governos passados, como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Produção no Brasil

A produção da Petrobras avançou 2,2% no mês de abril, na frente ao mês de março, para 2,815 milhões de barris de óleo correspondente por dia (boe/d), voltando ao nível alcançado no início do ano, de acordo com informações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

A estatal gerou em média 2,181 milhões de barris de petróleo por dia (b/d) no último mês, elevação de 2% ante março, e a produção de gás natural retomou ao patamar de 100 milhões de metros cúbicos por dia (m3/d), também observado em janeiro, e encerrou o mês com produção média de 100,8 milhões de m3/d.

Já a produção nacional progrediu 0,8% em abril ante março, para 3,859 milhões de boe/d, sendo 2,988 milhões de b/d de petróleo, 0,6% superior a março; e 136,8 milhões de m3/d de gás natural, 1,7% a mais do que no último mês.

A produção no pré-sal também registrou aceleração, para 2,911 milhões de boe/d, representando 75,45% do total produzido no Brasil.

O campo de Tupi segue como o maior produtor, colaborando com 40,9% do petróleo produzido no pré-sal, seguido de Búzios, com 24,8%.

A produção de petróleo de Tupi, entretanto, apresentou retração de 5,33% em abril, e a de gás natural, de 4,14%.

Redação: Victor Boscato – Supervisionado por: Fernanda Zambianco)

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