No ano passado capitais abriram 1 de cada 3 vagas com carteira assinada

Foto: frederiksen1020/Freepik

As capitais brasileiras foram os agentes motivadores por um terço (33,74%) dos mais de 2,7 milhões de postos de trabalho gerados no Brasil em 2021, de acordo com o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Previdência Social.

A cidade de São Paulo (SP), que acumula cerca de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional, lidera o ranking de contratações formais do último ano, com 336.836 admissões a mais do que demissões na época. O número corresponde a 12,34% do total de vagas geradas no país.

Logo em seguida, aparecem o Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Curitiba (PR) e Fortaleza (CE), que criaram, respectivamente, 81.389, 56.930, 56.011, 42.835 e 37.037 novos empregos celetistas no ano passado. O acréscimo representa mais 10% do total de postos abertos no ano.

Os 10 primeiros do ranking de contratações trazem ainda os municípios de Goiânia (GO), Manaus (AM) e Salvador (BA), todos eles com mais de 30 mil novas colocações para trabalhadores com carteira assinada, de acordo com o Caged.

Já a cidade de Barueri (SP), com 30.577 vagas de trabalho com carteira assinada criadas ao decorrer de 2021, foi a única situada no interior a figurar entre as dez que mais geraram postos de trabalho na época. Na sequência, figuram Osasco (24.075) e Campinas (22.365), as duas também situadas no estado de São Paulo.

A região Norte foi a que apresentou a menor recuperação. Macapá (AP), Rio Branco (SC) e Boa Vista (RR) finalizaram 2021 com saldo positivo de 3.721, 4.080 e 4.396 contratações.

Dos 5.570 municípios apurados pelo Caged, 647 (11,6%) registraram queda de postos formais no ano passado e 67 (1,2%) igualaram admissões e desligamentos. Entre os recuos, oito cidades apresentaram saldo negativo com mais de 1.000 postos de trabalho encerrados.

As situações mais delicadas foram apuradas nos municípios de Sertania (PE), Arapoema (TO), Louveira (SP), Ortigueira (PR) e São Francisco do Conde (BA), que encerraram, respectivamente, 1.659, 1.527, 1.389, 1.340 e 1.222 vagas com carteira assinada no último ano.

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