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O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro apresentou retração 0,8% em maio contra abril, após três elevações seguidas, de acordo com o Monitor do PIB, apurado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Levando em consideração a comparação com maio de 2021, a atividade econômica teve aumento de 4,4% em maio de 2022.
“Após três meses consecutivos de crescimento, a economia retraiu 0,8% em maio. A indústria, que havia crescido nos meses anteriores, após um início de ano ruim, voltou a apresentar queda. Outro importante destaque negativo foi o consumo das famílias”, relatou em nota a coordenadora da pesquisa, Juliana Trece.
Ela aponta que, no momento atual, a inflação e os juros em patamares mais altos diminuem o poder de compra das famílias. Isso afeta no consumo de produtos menos essenciais, como é o caso de semiduráveis e de duráveis, que arrefeceram e encolheram em maio, informa. O consumo das famílias contraiu 2,1% em maio comparado com abril. Na comparação interanual, avançou 4,7% em maio.
A FBCF apresentou aceleração de 1,6% em maio frente a abril. Na comparação interanual, encolheu 2% no trimestre móvel findo em maio.
A formação bruta de capital fixo (FBCF) é a operação do Sistema de Contas Nacionais (SCN) que registra a ampliação da capacidade produtiva futura de uma economia por meio de investimentos correntes em ativos fixos
(Redação: Victor Boscato – Supervisionado por: Fernanda Zambianco)
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