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Depois de apresentar avanço de 1% no primeiro trimestre, a atividade econômica brasileira provavelmente seguirá no campo positivo avançando 0,3% em abril, frente ao mês de março. É que sinalizam os dados divulgados nesta terça-feira (21) pelo Monitor do PIB (Produto Interno Bruto), da Fundação Getulio Vargas (FGV).
Levando em consideração a comparação interanual, a prévia da soma de todos os bens e serviços produzidos na economia nacional aponta para uma alta de 3,6%. Sobre a comparação trimestral, a elevação observada é de 2,8%, na comparação com os três meses anteriores. Em termos monetários, a projeção é de que o acumulado do PIB até abril de 2022, em valores correntes, foi de R$ 2,987 trilhões.
Para Juliana Trece, coordenadora da pesquisa, o terceiro resultado na faixa positiva seguida da economia foi puxada pelo desempenho para cima dos setores da agropecuária e da indústria, que sustentaram a atividade mesmo com uma colaboração em menor escala do setor de serviços, principalmente devido à queda de comércio e transporte.
“O único segmento de consumo a retrair foi o de produtos duráveis o que pode ser reflexo da elevação da taxa de juros e das incertezas com relação ao desempenho econômico e político no ano eleitoral”, disse a pesquisadora.
O consumo das famílias também acelerou pelo terceiro mês consecutivo e apresentou avanço de 4,8% no período entre fevereiro e abril, frente a mesma época do último ano. O consumo de serviços (7,5%), de bens não duráveis (2,1%) e de bens semiduráveis (13,3%) foram os que influenciaram esse aumento. Entretanto, o consumo de bens duráveis foi o único componente que retraiu.
(Redação: Victor Boscato – Supervisionado por: Fernanda Zambianco)
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