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Divulgado nesta sexta-feira (23), antevéspera de Natal, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) avançou 0,52% neste último mês de 2022, após subir 0,53% em novembro. Com isso, o indicador, considerado prévia da inflação oficial, acumula 5,90% em 12 meses. Ao final do ano anterior, o IPCA-15 acumulava 10,42%. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado deste fim de ano indica que a inflação fechará o período acima do teto da meta oficial, que era de 3,5% com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos, medida pelo IPCA.
Ao longo de 2022, alimentos e combustíveis figuraram diversas vezes entre as principais influências nos resultados da inflação. Quando isolado o mês de dezembro, os grupos Transportes e Alimentação e bebidas também foram os de maiores impactos, com altas respectivamente de 0,85% e 0,69% no período.
A inflação no país no decorrer do ano fez com que o governo adotasse medidas de contenção, como a redução da alíquota de ICMS sobre combustíveis, energia e telecomunicações. Os efeitos disso, no entanto, já se dissiparam e não estarão presentes em 2023. Além disso, , o Banco Central teve como medida o forte aperto monetário, elevando a taxa Selic a que finaliza o ano em 13,75%.
Para o próximo ano, a meta central para a inflação passa a ser 3,25% e também contará com a margem de 1,5 ponto para mais ou menos. O relatório semanal Focus, do BC, aponta que expectativa dos analistas de mercado é de que a inflação ao final de 2022 seja de 5,76% e em 2023, 5,17%.
(Redação: Fernanda Zambianco)
