IPC-S desacelera a 0,50% em maio, após elevação de 1,08% em abril

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O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) arrefeceu a 0,50% no encerramento de maio, após 1,08% em abril, porém acelerou em relação à taxa da terceira quadrissemana, que foi de 0,44%, segundo divulgou nesta quarta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador acumulou inflação de 10,28% nos 12 meses até maio, inferior ao crescimento de 10,61% no período até abril.

O resultado mensal veio precisamente em linha com a mediana da pesquisa Projeções Broadcast, cujas as projeções iam de 0,37% a 0,60%. Já a taxa da inflação acumulada em 12 meses foi ligeiramente superior à mediana das estimativas, que era de 10,23%, porém dentro do intervalo, de 10,17% a 10,39%.

Três das oito categorias de despesa que fazem parte do indicador avançaram na oscilação da terceira quadrissemana de maio para o encerramento do mês, com ênfase para Habitação, que diminuiu a deflação de -2,26% para -1,37%. Em abril, a taxa havia sido registrada em -0,69%. A maior colaboração foi da tarifa de eletricidade residencial, cuja variação foi de -12,77% para -9,34% na comparação quadrissemanal.

Outros grupos que registraram crescimento foram Despesas Diversas (0,64% para 0,91%) e Comunicação (-0,23% para -0,14%). Nessas classes, pesaram as acelerações em tarifa postal (5,04% para 6,95%) e combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-0,36% para -0,18%).

Já Alimentação (0,76% para 0,45%), Transportes (1,17% para 1,02%), Educação, Leitura e Recreação (3,50% para 3,12%), Saúde e Cuidados Pessoais (1,02% para 0,87%) e Vestuário (1,25% para 1,21%) registraram leves retrações contra a terceira quadrissemana. Nesses grupos, as oscilações mais impactantes foram as de hortaliças e legumes (-3,51% para -9,06%), etanol (7,40% para 3,09%), passagem aérea (17,97% para 16,33%), medicamentos em geral (2,52% para 1,97%) e calçados femininos (1,01% para 0,61%), respectivamente.

Passagem aérea (17,97% para 16,33%), gasolina (0,97% para 0,91%) e taxa de água e esgoto residencial (1,68% para 2,75%) foram os itens que mais colaboraram para a elevação do IPC-S no encerramento de maio. Cebola (22,06% para 24,96%) e perfume (5,61% para 4,25%) completam a lista.

No sentido contrário, tarifa de eletricidade residencial (-12,77% para -9,34%), tomate (-16,55% para -25,54%) e cenoura (-22,82% para -29,98%) colaboraram para frear a aceleração do indicador, seguidos por condomínio residencial (-2,10% para -1,03%) e plano e seguro de saúde (-0,51% para -0,51%).

Redação: Victor Boscato – Supervisionado por: Fernanda Zambianco)

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